Tecnologia e Educação: a sala de aula pode ser um espaço privilegiado?

 Publicado por Miguel Barbosa

                                                              

              "Cada ferramenta da internet possui uma função específica, e a maioria dos professores que a explora vai querer familiarizar-se com todas elas. Para os professores, tais ferramentas podem ser utilizadas para fornecer aos alunos oportunidades animadoras para acessar e interpretar o mundo ao redor deles. (…) Possivelmente, o recurso mais poderoso da Internet seja seu potencial como ferramenta de comunicação. Uma ativiade educacional relativamente simples, utilizando correio eletrônico, conecta alunos com seus pares em outros lugares...”.

(HEIDE, Ann. Guia do professor para internet: completo e fácil. Porto Alegre: Artmed, 2000. 31.)

 

 

 

               "A condição humana compreende algo mais que as condições nas quais a vida foi dada ao homem. Os homens são seres condicionados: tudo aquilo com o qual eles entram em contato torna-se imediatamente uma condição de sua existência. O que quer que toque a vida humana ou entre em duradoura relação com ela, assume imediatamente o caráter de condição da existência humana. (…). Por outro lado, as condições da existência humana – a própria vida, a natalidade, a mortalidade, a mundanidade, a pluralidade – jamais podem “explicar” o que somos ou responder as perguntas sobre o que somos, pela simples razão de que jamais nos condicionam de modo absoluto."

(ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de janeiro: Forense Universitária, 1997. P. 17.19.)

 

 

 

              " O professor será cada vez mais um orientador indispensável, um coordenador de expedições em busca de saberes coletivos. Os grandes navegadores de outrora seriam hoje os exploradores do ciberespaço à procura de saber e inovações. (…) Nas sociedades modernas, o acesso ás tecnologias de reprodução de informação em larga escala era uma condição democrática. Na sociedade da informação, a defesa da inclusão digital é fundamental não somente por motivos econômicos ou de empregabilidade, mas por razões político-sociais, principalmente para assegurar o direito inalienável à comunicação. Comunicar na sociedade pós-moderna é poder interagir nas redes de informação. Não é suficiente ter uma mente livre se nossas palavras não podem circular como as palavras dos outros."

(SILVEIRA, Sérgio. Exclusão Digital: a miséria na era da informação. São Paulo: Perseu Abramo, 2001. p. 28.30.)